A ESCADA ROLANTE DA VIDA

“Viver é como subir uma escada rolante pelo lado que desce”.
Eis uma frase, que tão fielmente retrata a sensação que tantas vezes sentimos, quando se nos deparam períodos difíceis na nossa vida.
Tudo parece desmoronar-se, tudo deixa de fazer sentido, a descida é vertiginosa e voltar a subir transforma-se num exercício extremamente doloroso já que, inexoravelmente somos puxados para baixo, com todo o perigo que daí advém.
E isso acontece, numa altura em que cada minuto nos convoca a que nos entreguemos e acomodemos, abrindo a porta para tudo o que tão bem sabemos que nos torna cúmplices do negativo.
A “partida” de quatro Amigos, sensivelmente ao mesmo tempo, para as suas viagens finais…deixou-me nesse terrível exercício de subir pelo lado que desce.
A definição ou redefinição da realidade, é uma necessidade vital e um exercício preventivo. De novo me interroguei sobre a vida e de novo, as mesmas respostas, e as mesmas reacções, tão minhas conhecidas.
Por que estranhar então?
Voltei a envolver tudo o que me rodeava numa névoa de irrealidade, para não ver nem ouvir o que eu própria respondia no meu profundo silêncio. É que, apesar de tudo, os meus olhos viam a verdade, sem aquela sensação absurda de ser só uma cabeça a navegar num mar de gente incógnita que tinha pés e mãos e que parecia acreditar que existia. E existia mesmo! Essa constatação era também a constatação da minha própria existência.
Foi nessa momento que saltei de um lado para o outro da escada, e recomecei a subir, desta vez pelo sítio certo.
É superando barreiras, mesmo estas, tão difíceis de transpor, que afinal nos consciencializamos que temos sempre uma força adicional que nos torna capazes de “apesar de tudo”, prosseguirmos o nosso caminho, prontos para novos desafios.
Tudo parece desmoronar-se, tudo deixa de fazer sentido, a descida é vertiginosa e voltar a subir transforma-se num exercício extremamente doloroso já que, inexoravelmente somos puxados para baixo, com todo o perigo que daí advém.
E isso acontece, numa altura em que cada minuto nos convoca a que nos entreguemos e acomodemos, abrindo a porta para tudo o que tão bem sabemos que nos torna cúmplices do negativo.
A “partida” de quatro Amigos, sensivelmente ao mesmo tempo, para as suas viagens finais…deixou-me nesse terrível exercício de subir pelo lado que desce.
A definição ou redefinição da realidade, é uma necessidade vital e um exercício preventivo. De novo me interroguei sobre a vida e de novo, as mesmas respostas, e as mesmas reacções, tão minhas conhecidas.
Por que estranhar então?
Voltei a envolver tudo o que me rodeava numa névoa de irrealidade, para não ver nem ouvir o que eu própria respondia no meu profundo silêncio. É que, apesar de tudo, os meus olhos viam a verdade, sem aquela sensação absurda de ser só uma cabeça a navegar num mar de gente incógnita que tinha pés e mãos e que parecia acreditar que existia. E existia mesmo! Essa constatação era também a constatação da minha própria existência.
Foi nessa momento que saltei de um lado para o outro da escada, e recomecei a subir, desta vez pelo sítio certo.
É superando barreiras, mesmo estas, tão difíceis de transpor, que afinal nos consciencializamos que temos sempre uma força adicional que nos torna capazes de “apesar de tudo”, prosseguirmos o nosso caminho, prontos para novos desafios.
Que cada um a seu modo, saiba sempre encontrar essa força, junto de Deus, da familia, e dos amigos que nos continuam a fazer acreditar que "o salto" com a escada em andamento, é sempre possivel embora dificil de dar.