quinta-feira, janeiro 15, 2009

COMPASSO DE ESPERA


Aqui nesta rocha coberta
De limos secos e conchas
Que vazias de vida ficaram…
Medito com quanta esperança
Quer em tormenta ou bonança
Cada um deles se agarrou
E com tal força acreditou
Que o esperar nunca cansa…

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Neste compasso de espera
A alma se dilacera
Luta e tenta entender…
Enquanto as estrelas brilham
E o céu continua anil
O mar é ainda mais verde
E no seu sabor se percebe
O sal que não queres dizer.

3 comentários:

  1. Belo poema, querido Pássaro Azul !

    Não espera muito porque "O esperar cansa mesmo"...

    Beijinhos verdinhos

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  2. A chuva vêm, os pássaros voam, as pessoas mudam, o mar se agita, mas o céu por mais que cinza continua sempre anil.

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  3. Vim retribuir a tua visita e aproveitei para ler alguns dos teus registos os quais revelam claramente a tua sensibilidade.
    Deixo-te uma palavra de incentivo para continuares.
    Eu também passarei a visitar-te.
    Fica bem

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